Dou por mim saudosista e conservador? Nao sei, nem me preocupa mº etiquetar o q sinto. Vejamos.
Informar e, consequentemente, ajudar a "formar" opinião publica é uma missão de enorme responsabilidade. A ter de ser exercida c a autoridade de um conhecimento acima da média.
( :) - Curiosa coincidência usarmos ainda esta expressão... Pois era precisamente uns "media acima da média" q desejaríamos)
O jornalismo deveria sempre ser exercido por pessoas de sólida formação moral, incorruptíveis, superiormente informadas, com um domínio claro e fluente da língua, capacidade de absorção rápida e transmissão correcta de ideias, opinião abalizada, profunda abrangência de conhecimento nas respectivas áreas de especialização etc.
Hoje, desculpem, mas não é. Reina a bagunça, o clientismo, o nepotismo, o jogo de cintura e de influencia. A mediocridade. A bajulação. Um nojo.
Li e respeitei a seu tempo Augusto Castro, Joaquim Manso, Norberto Lopes, Manuela Azevedo, Leitao de Barros, Fº Assis Pacheco, Mª Antª Palla, Jacinto Baptista, Joaquim Letria, Cândido Oliveira, Fº Soromenho, João Pª da Rosa, C. Pinto Coelho, Ruella Ramos - sei lá, assim de repente, desarrumados na ordem, entre tantos outros...
Ora bem. Eram, foram, serão sempre, referencias maiores de pessoas de grande Cultura ligadas aos jornais. De elevada estatura intelectual, olimpica e insuspeita categoria na escrita tanto no conteudo como na forma, independentemente das opções e condicionalismos do tempo em q desempenharam funções.
Hoje, a espalhada opressão dos lóbis e a mera colocação estratégica para "balizamento politico" - associadas ao facto de se ler mais online q propriamente papel - promoveram um descalabro cultural nos modos, nos conteúdos e na forma. Em todos os registos e semânticas da comunicação q deveria ser um acto consciente de partilha edificante.
E a coisa parte das chefias. E das chefias das chefias, subindo até à administração normalmente distante, indiferente, gananciosa e meramente ...administrativa.
Lêem-se imbecilidades diárias, lauda-se a mediocridade, privilegia-se o sensacionalismo gratuito. Com normativos condicionados à tiragem e às modas, o espaço audio ciber e de jornalismo em papel inunda-nos de uma silente mutilaçao do gosto.
Serei antigo, pronto. Admito. Ou serei apenas atento por denunciar o q sinto?
Cito a Carmina Burana (sim, Latim é um dos meus secretamente inúteis benefícios... :) ):
Informar e, consequentemente, ajudar a "formar" opinião publica é uma missão de enorme responsabilidade. A ter de ser exercida c a autoridade de um conhecimento acima da média.
( :) - Curiosa coincidência usarmos ainda esta expressão... Pois era precisamente uns "media acima da média" q desejaríamos)
O jornalismo deveria sempre ser exercido por pessoas de sólida formação moral, incorruptíveis, superiormente informadas, com um domínio claro e fluente da língua, capacidade de absorção rápida e transmissão correcta de ideias, opinião abalizada, profunda abrangência de conhecimento nas respectivas áreas de especialização etc.
Hoje, desculpem, mas não é. Reina a bagunça, o clientismo, o nepotismo, o jogo de cintura e de influencia. A mediocridade. A bajulação. Um nojo.
Li e respeitei a seu tempo Augusto Castro, Joaquim Manso, Norberto Lopes, Manuela Azevedo, Leitao de Barros, Fº Assis Pacheco, Mª Antª Palla, Jacinto Baptista, Joaquim Letria, Cândido Oliveira, Fº Soromenho, João Pª da Rosa, C. Pinto Coelho, Ruella Ramos - sei lá, assim de repente, desarrumados na ordem, entre tantos outros...
Ora bem. Eram, foram, serão sempre, referencias maiores de pessoas de grande Cultura ligadas aos jornais. De elevada estatura intelectual, olimpica e insuspeita categoria na escrita tanto no conteudo como na forma, independentemente das opções e condicionalismos do tempo em q desempenharam funções.
Hoje, a espalhada opressão dos lóbis e a mera colocação estratégica para "balizamento politico" - associadas ao facto de se ler mais online q propriamente papel - promoveram um descalabro cultural nos modos, nos conteúdos e na forma. Em todos os registos e semânticas da comunicação q deveria ser um acto consciente de partilha edificante.
E a coisa parte das chefias. E das chefias das chefias, subindo até à administração normalmente distante, indiferente, gananciosa e meramente ...administrativa.
Lêem-se imbecilidades diárias, lauda-se a mediocridade, privilegia-se o sensacionalismo gratuito. Com normativos condicionados à tiragem e às modas, o espaço audio ciber e de jornalismo em papel inunda-nos de uma silente mutilaçao do gosto.
Serei antigo, pronto. Admito. Ou serei apenas atento por denunciar o q sinto?
Cito a Carmina Burana (sim, Latim é um dos meus secretamente inúteis benefícios... :) ):
iste mundus furibundus falsa prestat gaudia
quia fluunt et decurrunt ceu campi lilia
laus mundana vita vana vera tollit praemia
nam impellit et submergit animas in tártara
quia fluunt et decurrunt ceu campi lilia
laus mundana vita vana vera tollit praemia
nam impellit et submergit animas in tártara
(trad mº livre: este mundo em turbulência providencia uma falsa alegria q flui e se propaga como os lírios no campo; a vida verdadeiramente frívola colhe grandes elogios mundanos, mas impele os espíritos à destruição)
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