Exmos Sres Políticos, Economistas, governantes, Gestores públicos, etc
...
Tenho aprendido imenso com observação das minhas galinhas.
Dizem q é um animal estúpido e acomodado; discordo.
Apenas consubstancia e potencia, quanto a mim, os imensos e variegados tiques, comportamentos e apetites da raça dita superior - a nossa, a raça humana.
Eis 12 factos confirmados, após minha intensa e atenta observação, cujos são dignos de um estudo galináceo económico capaz de fazer furor no mundo da Teoria geral de Economia e Finanças e capazes de ganhar direito a um paper destacado no "world of Economics":
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Tenho aprendido imenso com observação das minhas galinhas.
Dizem q é um animal estúpido e acomodado; discordo.
Apenas consubstancia e potencia, quanto a mim, os imensos e variegados tiques, comportamentos e apetites da raça dita superior - a nossa, a raça humana.
Eis 12 factos confirmados, após minha intensa e atenta observação, cujos são dignos de um estudo galináceo económico capaz de fazer furor no mundo da Teoria geral de Economia e Finanças e capazes de ganhar direito a um paper destacado no "world of Economics":
1- Ao deitarmos milho e sementes para as galinhas, umas escolhem as mais saborosas sementes e atacam as outras, q assim ficam condenadas a só comerem o prosaico milho partido cada dia nos dai hoje.
2 - as mais fortes impedem as mais fracas de chegar a qqr produto que lhes interesse. Há sempre uma - normalmente mais forte e feia - que comanda o galinheiro.
3 - em consequência, as mais fracas têm de andar numa corrida imensa e mil cautelas, de prato em prato, para não serem ferradas, debicando aqui e acolá para sobreviver. Mas em geral sobrevivem.
4 - as chocas ou adoentadas desinteressam-se da comida e partem os ovos não prestam para nada, só ocupam espaço
5 - Uma galinha mais jovem ou + pequena no mundo dos negócios é vista como uma intrusa concorrente em termos de consumo e todos os outros a enxotam. Defende-se normalmente na economia paralela, mas acaba por sobreviver muito bem com isso.
6 - as guerras de capoeira não são mais q beliscões efémeros e quase clássicos confrontos e arremetidas que, no fundo, não carecem de intervenção do regulamentador superior, pois normalmente resultam em nada de especial.
7 - após as pequenas guerrilhas de consumo, e inflação (determinadas pela ansiedade e carência, flutuações de factos externos variados, fornecimentos irregulares, etc), brevemente tudo se resolve em nome e interesse do mercado comum e dá-se um tempo de apaziguamento e concórdia.
8 - em caso de guerrilha ou disputa mais acalorada, uma mangueirada como tratamento choque, impõe respeito e promove de imediato um breve período de recuperação e apaziguamento
9- em caso de guloseima de especial apetência, de facto, o stress de consumo aumenta; mas após uma aceleração geral de mercado com bicadas, perdas e ganhos muito rápidos na disputa dos produtos e títulos mais apetecíveis, o equilíbrio geral final do galinheiro acaba por se inter-compensar.
10 - a passarada rápida e ardilosa que entra sem autorização pelas grades do sistema montado, viola as regras de mercado e rouba descaradamente com aparente impotência dos outros animais. É a economia paralela no seu expoente maior e representa sérios prejuízos financeiros nunca despicientes.
11 - as galinhas inteligentes são sempre capazes de distinguir muito bem entre uma apetecível abóbora suculenta - mesmo podre, e uma desagradável casca de banana ou um espinho perigoso.
12 - ao fim de por a quantidade de ovos que estipula razoável a galinha poedeira interrompe a sua produção e intervala em pausa reivindicativa e faz ferias de sua própria iniciativa, muito comparável a exigências sindicais e teorias conspiratórias de auto-gestão imprevisível.
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Como vêem, as minhas galinhas são o microcosmos da sociedade económica humana em geral. Estou muito orgulhoso desta minha observação cientifica; e da inteligência das minhas galinhas que assim, se constituem como paradigma de estudo deveras interessante.
Penso eu de que.
2 - as mais fortes impedem as mais fracas de chegar a qqr produto que lhes interesse. Há sempre uma - normalmente mais forte e feia - que comanda o galinheiro.
3 - em consequência, as mais fracas têm de andar numa corrida imensa e mil cautelas, de prato em prato, para não serem ferradas, debicando aqui e acolá para sobreviver. Mas em geral sobrevivem.
4 - as chocas ou adoentadas desinteressam-se da comida e partem os ovos não prestam para nada, só ocupam espaço
5 - Uma galinha mais jovem ou + pequena no mundo dos negócios é vista como uma intrusa concorrente em termos de consumo e todos os outros a enxotam. Defende-se normalmente na economia paralela, mas acaba por sobreviver muito bem com isso.
6 - as guerras de capoeira não são mais q beliscões efémeros e quase clássicos confrontos e arremetidas que, no fundo, não carecem de intervenção do regulamentador superior, pois normalmente resultam em nada de especial.
7 - após as pequenas guerrilhas de consumo, e inflação (determinadas pela ansiedade e carência, flutuações de factos externos variados, fornecimentos irregulares, etc), brevemente tudo se resolve em nome e interesse do mercado comum e dá-se um tempo de apaziguamento e concórdia.
8 - em caso de guerrilha ou disputa mais acalorada, uma mangueirada como tratamento choque, impõe respeito e promove de imediato um breve período de recuperação e apaziguamento
9- em caso de guloseima de especial apetência, de facto, o stress de consumo aumenta; mas após uma aceleração geral de mercado com bicadas, perdas e ganhos muito rápidos na disputa dos produtos e títulos mais apetecíveis, o equilíbrio geral final do galinheiro acaba por se inter-compensar.
10 - a passarada rápida e ardilosa que entra sem autorização pelas grades do sistema montado, viola as regras de mercado e rouba descaradamente com aparente impotência dos outros animais. É a economia paralela no seu expoente maior e representa sérios prejuízos financeiros nunca despicientes.
11 - as galinhas inteligentes são sempre capazes de distinguir muito bem entre uma apetecível abóbora suculenta - mesmo podre, e uma desagradável casca de banana ou um espinho perigoso.
12 - ao fim de por a quantidade de ovos que estipula razoável a galinha poedeira interrompe a sua produção e intervala em pausa reivindicativa e faz ferias de sua própria iniciativa, muito comparável a exigências sindicais e teorias conspiratórias de auto-gestão imprevisível.
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Como vêem, as minhas galinhas são o microcosmos da sociedade económica humana em geral. Estou muito orgulhoso desta minha observação cientifica; e da inteligência das minhas galinhas que assim, se constituem como paradigma de estudo deveras interessante.
Penso eu de que.