Julgo q chegou o tempo de dizer basta. O q li hoje entra pelas raias do delírio. Sim; há violência e absurdo na politica ocidental face ao mundo islâmico desde há muito tempo. Desde a reconquista "cristã", em nome da fé e do território, claro.
Desde Afonso III, ele sim, enfim, rei de Portugal e dos Algarves. Desde os massacres e chacinas dos califados de Silves e de Córdoba, já agora.
O mapa era outro. Sim.
Sim - é obvio tb q nunca houve armas de destruição massiva no Iraque e q tudo foi uma mentira para o invadir e "resolver" um incomodo.
Sim; é óbvio q a politica ocidental - leia-se sobretudo americana ...- pro semita nunca vai equilibrar forças permitindo uma Palestina verdadeiramente livre e independente. Sobretudo porque apoia a ultra direita filo fascista nacionalista.
Mas defender os recentes massacres em Paris e no mundo e o direito à morte arbitrária de quem passa como um acto "normal" de jhiadismo "legal" como se fosse um arremessar de pedras, um detalhe de desagravo e razão histórica, uma simples manifestação de protesto frente a uma qqr Embaixada ou uma intifada incidental, previsivel e justificável... é de um insulto esquizóide, uma mentalidade doentia e uma agressividade de ser desequilibrado.
Arnaldo Matos virou ...Júlio de matos.
Eis um local onde trabalhei alguns anos; com pessoas bem mais equilibradas e sensatas q as ultimas declarações deste ilustre estadista e "grande educador" podem fazer adivinhar comparativamente.
Ultimamente demasiados homens históricos em Portugal deviam aprender o exercício saudável da humildade e do silencio; para não desmoronarem todo o edifício de respeito por uma vida de opiniões, e não perderem totalmente o pudor de si mesmos.
Mesmo q sejam opiniões diferentes. Não é isso q está em causa.
Saber retirar-se a tempo e cumprir o por vezes inevitável espaço da demencia senil, sem insultar a inteligência de quem ainda a não atingiu, eis algo q se recomenda vivamente. Quando a raiva sobe, obnubila, perturba e assalta a fonte limpa do equilíbrio e do bom senso... haja alguém q nos indique q chegou a hora do comprimido, pondo-nos um dedo sobre os labios.
Para q a paz, - pelo menos nos nossos ouvidos...- seja possivel!
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