...Hoje, aqui ao lado, fui aplainar uma tábua na serração do húngaro Ludovic - onde trabalham também o Bela e o Átila...- tudo boa gente que veio parar a Barão de S Miguel, concelho de Vila do Bispo, sabe-se lá por que razões e esquinas da vida.
E vi, quase incrédulo, em muito razoável português, o entendimento do simpatico Ludovic com galeses que têm uma firma de pérgulas e alpendres! Ambos falando a minha língua e eu deliciado e silente, espreitando o orgulho vadio de ser velho lusitano.
Foi uma satisfação imensa ver o português ser a língua traço de união entre gentes de culturas, línguas e civilizações tão distantes e distintas.
Sorri. A língua portuguesa está viva e circula bem mais do que pensamos, Apesar dos atentados que vai sofrendo.
Como disse o poeta José Fanha"eu sou português aqui". E fiquei orgulhoso do verbo de que nasci.
Uma pátria para o mundo. Uma língua para muitos mundos.
Hungria e Pais de Gales aqui, ao pé da porta, cortando madeira; e em português se entendendo. Invulgar. Caramba.
Assim fosse o mundo: - construção e entendimento!
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